quarta-feira, maio 31, 2006

Sonho de Verão

Meu amigo! vou te contar, que lugar é esse!
Pareceu um sonho, um êxtase,
Imagine,
Um monte de amigos,
Uma muito especial,
Em uma ilha,
Na Bahia,
Moreré,
Um paraíso! Até hoje acho que foi um sonho...

..::SAUDADE::..

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quinta-feira, maio 25, 2006




MUNDO GRANDE
Carlos Drummond de Andrade



Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.

Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande.

Tu sabes como é grande o mundo.
Conheces os navios que levam petróleo e livros, carne e algodão.
Viste as diferentes cores dos homens,
as diferentes dores dos homens,
sabes como é difícil sofrer tudo isso, amontoar tudo isso
num só peito de homem...sem que ele estale.

Fecha os olhos e esquece.
Escuta a água nos vidros,
tão calma. Não anuncia nada.
Entretanto escorre nas mãos,
tão calma! Vai inundando tudo...

Renascerão as cidades submersas?
Os homens submersos-voltarão?
Meu coração não sabe.
Estúpido, ridículo e frágil é meu coração.
Só agora descubro
como é triste ignorar certas coisas.
(Na solidão de indivíduo
desaprendi a linguagem
com que homens se comunicam).

Outrora escutei os anjos,
as sonatas, os poemas, as confissões patéticas.
Nunca escutei voz de gente.
Em verdade sou muito pobre.

Outrora viajei
países imaginários, fáceis de habitar,
ilhas sem problemas, não obstante exaustivas e convocando ao suicídio.

Meus amigos foram às ilhas.
Ilhas perdem o homem.
Entretanto alguns se salvaram e
trouxeram a notícia
que o mundo, o grande mundo está crescendo todos os dias,
entre o fogo e o amor.

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
-ó, vida futura! Nós te criaremos

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terça-feira, maio 23, 2006

"A vida é aquilo que acontece
enquanto fazemos planos para o futuro"

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sexta-feira, maio 19, 2006

I CONCURSO DE FOTOGRAFIA DITEC
(Diretoria de Tecnologia do BB)
Pequena menina de Moreré - Ilha de Boipeba/BA
Sorrizo encantador


Jardim de Maytrea - Chapada dos Vadeiros/GO
Dentro de uma manilha!
Asfaltamento da estrada que vai para São Jorge/GO
Estas fotos estão concorrendo no Concurso.
Espero que gostem!

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terça-feira, maio 16, 2006

.::Jump no Vale das Andorinhas::.

Muita adrenalina! Muito bom!

Próxima vez que baixar na Morada do Sol

não perco esse Jump!

Foto: Leo Carv

Maluco Voando: Eu

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sexta-feira, maio 12, 2006

..:: Galera do SENAC ::..

Sobreviventes da turma do
Curso Técnico em Informática de 1999
SENAC - Taguatinga Norte
Bons momentos,
boas amizades!


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terça-feira, maio 09, 2006

Curso Prático de
Navegação/Orientação
07 de Maio

http://www.abresca.com.br/

http://www.abresca.com.br/elo.html

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sexta-feira, maio 05, 2006

Navegação terrestre
Talvez a habilidade mais importante para os praticantes de atividades ao ar livre seja a de encontrar o seu próprio caminho, atravessando montanhas, vales e chapadas, para finalmente chegar ao objetivo que escolheu, que pode ser uma cachoeira, um vale, uma montanha, um vilarejo etc. Essa habilidade é também fundamental para poder voltar ao ponto de partida em segurança ou procurar socorro, caso ocorra algum imprevisto durante a atividade.
O termo orientação vem de “buscar o oriente”, o leste, a direção onde nasce o sol. Durante séculos o sol nascente foi a principal ou mesmo a única referência de direção utilizada por todos os povos antigos.
Já o termo navegação teve origem náutica e denominava a “arte” de conduzir com segurança uma embarcação entre dois portos.

Podemos dividir a navegação em 4 passos básicos:
1. Escolher um ponto de partida e um ponto de destino;
2. Planejar, com o auxílio de um mapa, uma “rota” entre os pontos escolhidos;
3. Determinar, em campo, a exata posição do ponto de partida;
4. Percorrer a rota escolhida, efetuando as correções necessárias ao longo do trajeto.

Mapas
Um mapa é uma representação plana do terreno, destinada a transmitir informação acerca da posição relativa entre cidades, estradas, acidentes geográficos etc.
Para poder ser utilizado em navegação, o mapa precisa ter:
1. Uma escala definida;
2. Um sistema de coordenadas;
3. Um conjunto de convenções gráficas;
4. Uma representação plana do relevo.

Bússola
A bússola é um instrumento utilizado há centenas de anos em navegação. Seu principal componente é uma agulha imantada que aponta sempre para a mesma direção (o norte magnético), alinhada com o campo magnético da terra.
A “bússola de orientação” é um tipo de bússola desenvolvido especificamente para a utilização em conjunto com um mapa topográfico e é o modelo mais empregado em esportes ao ar livre.
Além da agulha imantada, esse tipo de bússola possui uma régua de acrílico transparente e uma cápsula giratória com a indicação dos pontos cardeais (“rosa dos ventos”), utilizados para transferir as informações de azimute da bússola para o mapa e vice e versa.
Declinação Magnética
Um detalhe fundamental a ser lembrado quando utilizamos a bússola em conjunto com o mapa topográfico é a existência de dois nortes: O Norte magnético (norte da Bússola) e o Norte verdadeiro (norte do mapa). Essa diferença ocorre porque o fenômeno natural que causa o magnetismo terrestre não está alinhado com o eixo de rotação da terra (que define o norte e o sul verdadeiros). Esse fenômeno também não é estável temporalmente, de forma que a posição do norte magnético varia lentamente ao longo dos anos.
A diferença angular entre os dois nortes tem o nome de declinação magnética e pode ser calculada a partir de informações contidas na legenda dos mapas topográficos.

Azimutes
Um dos usos mais importantes da bússola é a tomada de azimutes, ou seja, a determinação do ângulo entre a direção de visada a um alvo e o norte. O azimute de um alvo é obtido apontando-se a régua da bússola na direção do alvo (existe uma seta na régua para este propósito) e girando a rosa dos ventos da bússola até que o norte da rosa dos ventos esteja alinhada com a agulha imantada.

O valor que aparecerá indicado na rosa dos ventos é o azimute (magnético) do alvo. Para a obtenção do azimute verdadeiro, é preciso compensar a declinação magnética, somando a declinação magnética do valor indicado.
P. Ex: a visada de um alvo indicou um azimute magnético de 125º.
Para obter o azimute verdadeiro, somamos o valor obtido à declinação magnética (-19º do exemplo anterior)
Az. verdadeiro = 125º + (-19º) = 106º
Partindo do princípio que no Brasil todas as declinações são à oeste, podemos simplificar o cálculo para converter os azimutes magnéticos em geográficos e vice e versa. Vamos suprimir o sinal declinação, e considerar que para converter o azimute magnético em verdadeiro (geográfico) precisamos subtrair a declinação (em valor absoluto).

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quarta-feira, maio 03, 2006

Alvorada
Cartola

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
( a alvorada )
Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
Mas o que me resta é tão pouco
Ou quase nada, do que ir assim, vagando
Nesta estrada perdida.

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